Escolher o melhor método para a impotência motivada pelo câncer de próstata cabe ao médico e não a operadora de plano de saúde. O paciente que solicitar o tratamento e ter o seu pedido negado pode procurar a Justiça e requerer uma liminar para se submeter à cirurgia. Este tratamento pode incluir acompanhamento psicológico associado ou não a terapia medicamentosa e/ou implante de prótese peniana semi rígida ou inflável.
Uma das campanhas mais importante de conscientização e prevenção do câncer de próstata é a chamada Novembro Azul.
Isso porque o foco da campanha é o câncer de próstata, doença que afeta exclusivamente os homens e, na sua maioria das vezes os rapazes não dão tanta atenção à saúde como fazem. Daí o motivo de o movimento “Novembro Azul” ser tão importante.
Além da conscientização da importância da prevenção, também é importante que o homem busque mais informações sobre o tratamento e seus efeitos.
O que mais preocupa os pacientes no que dias respeito ao cacer de próstata é a possibilidade de ficar impotente e sofrer com disfunção erétil, uma das sequelas mais sérias e comuns decorrentes do tratamento cirúrgico do câncer de próstata (a cirurgia é chamada de prostatectomia radical – retirada da próstata).
A cirurgia de remoção da próstata implica em alto risco não só para a disfunção erétil, como também em relação a problemas de ejaculação e orgasmo.
A maior ou menor incidência, bem como a maior ou menor extensão desses efeitos colaterais dependerá de diversos fatores, tais como a idade do paciente, a situação da função erétil antes da cirurgia, o estágio do câncer, a habilidade do cirurgião e até a técnica cirúrgica utilizada.
Realizada a cirurgia e sendo verificado o indesejado efeito colateral da disfunção erétil, é importante que o paciente saiba que existem tratamentos disponíveis, que vão desde o acompanhamento psicológico até o uso de medicamentos para auxílio da ereção e implante de próteses peniana.
Mas lembrando que este entendimento sobre a cobertura do tratamento para disfunção erétil ainda não é padronizada pelos tribunais do país.