Importance of the FED in the world economy

The Federal Reserve, commonly known as the Fed, is the central bank of the United States and is considered one of the most important institutions in the world of finance. The Fed plays a critical role in the global economy, influencing monetary policy not only in the United States but also in other countries around the world.

The Fed’s primary responsibility is to ensure the stability of the US economy by regulating the supply of money and credit. The Fed has a wide range of tools at its disposal, including setting interest rates, buying and selling government securities, and lending money to banks.

One of the key ways in which the Fed affects the global economy is through its influence on the US dollar. As the world’s reserve currency, the US dollar plays a dominant role in global trade and finance. By setting interest rates and manipulating the money supply, the Fed can affect the value of the dollar, which in turn impacts the cost of borrowing and the level of economic activity around the world.

In addition to its impact on the US dollar, the Fed also plays a significant role in managing global financial crises. During times of economic turmoil, the Fed can lend money to foreign central banks, providing liquidity and helping to stabilize financial markets.

Another way in which the Fed influences the global economy is through its role as a regulator of US banks. The Fed is responsible for ensuring the safety and soundness of the US banking system, which has a ripple effect on banks around the world. By setting standards for risk management and capital requirements, the Fed can help prevent the kind of banking crises that can have far-reaching global consequences.

Overall, the Fed is a critical player in the global economy, with its decisions and actions having far-reaching impacts beyond US borders. As such, it is essential that policymakers and financial markets around the world pay close attention to the actions of the Fed and the direction of US monetary policy.

Direito a pensão em relações homo afetiva

Nos últimos anos, muito tem se discutido acerca do direito à pensão homoafetiva. Tal direito é uma demanda das pessoas LGBTQIA+ que buscam a igualdade de tratamento no que diz respeito à previdência social.

A pensão homoafetiva é um tema complexo, que envolve questões jurídicas, sociais e culturais. Em geral, ela se refere ao direito de um(a) parceiro(a) homossexual receber pensão por morte do(a) outro(a) parceiro(a), assim como acontece com casais heterossexuais.

Até o ano de 2011, não havia uma legislação específica que tratasse da pensão homoafetiva. Naquele ano, entretanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a união estável entre pessoas do mesmo sexo deveria ser equiparada à união estável entre casais heterossexuais, e que, portanto, os(as) companheiros(as) homossexuais teriam direito à pensão por morte.

Com essa decisão, a jurisprudência brasileira passou a reconhecer a união estável homoafetiva como uma forma de convivência equiparável à união estável entre pessoas de sexos diferentes. A partir de então, os(as) parceiros(as) homossexuais passaram a ter os mesmos direitos previdenciários que os casais heterossexuais, incluindo o direito à pensão por morte.

Entretanto, a pensão homoafetiva ainda enfrenta resistência em alguns setores da sociedade, e muitas vezes é alvo de preconceito. É importante lembrar, no entanto, que a Constituição Federal de 1988 garante o direito à igualdade a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual. Assim, negar o direito à pensão homoafetiva é uma violação dos direitos humanos e uma prática ilegal.

Em resumo, a pensão homoafetiva é um direito que foi conquistado graças às lutas do movimento LGBTQIA+. Embora ainda haja desafios a serem superados, é fundamental que se garanta o pleno acesso a esse direito para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual.

O que muda para o consumidor com a LGPD sob a ótica do CDC?

Assim que entrou em vigor, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) gerou um grande impacto na relação das empresas com seus clientes, trazendo uma nova experiência para os consumidores.  Desde setembro de 2020, novos posicionamentos foram tomados por grandes empresas.

Com a LGPD em vigor, passou a existir um novo cenário para a coleta, uso e tratamento dos dados fornecidos pelos clientes para essas empresas. Esta lei exige um posicionamento mais ético e responsável das empresas ao manusear as informações dos seus clientes.

Ao estabelecer que os operadores e controladores dos dados disponíveis são responsáveis diretos em caso de danos ao titular dos dados ou de terceiros, a LGPD trouxe um grande impacto:  agora é de total responsabilidade das empresas qualquer uso indevido dos dados dos seus clientes ou vazamentos de informações pessoais.

Isso estabelece para os consumidores o direito de poder processar as empresas caso haja uma infração dos seus direitos. Essa nova legislação se iguala ao tipo de legislação que existe na Europa, garantindo aos consumidores maior transparência e segurança no uso de suas informações pessoais.

Mudanças nas relações com os consumidores

Uma das mudanças mais significativas e importantes depois da adesão desta nova lei, é que as empresas que possuem dados do cliente só têm autorização para usar estes dados de acordo com o que foi especificado nos termos e condições oferecidos previamente.

Dessa forma, a LGPD estabelece que todas as empresas necessitam definir muito bem que tipo de dados desejam obter os seus clientes e para qual finalidade vão utilizá-lo. Essa é mudança completa de mindset: antes da lei entrar em vigor, era possível coletar todo e qualquer tipo de informação do consumidor, e decidir sem consultá-lo o que fazer com essas informações.

Essa mudança configura também uma forma de uso assertiva dos dados. Isso porque é mais importante captar uma quantidade específica e necessária de dados do que obter muitos dados irrelevantes, que possam ser usados de modo negligente posteriormente.

Uma nova experiência para o consumidor

A adesão dessa lei também trouxe consequências muito importantes para a relação das empresas com os consumidores. Assim como ocorre na Europa, a LGPD concede um poder maior para o cliente, ao fazer o consumo ou contratação de algum produto ou serviço.

O cliente decidirá que tipo de informação poderá ser obtida, compartilhada e analisada pelas empresas. Além disso, ele poderá solicitar a qualquer momento a remoção dos seus dados do banco de dados da empresa. Isso gera uma sequência de novos benefícios e vantagens para os clientes.

Vantagens e Benefícios a partir da LGPD

Tendo como base o consentimento para o uso de dados, a LGPD exige que as empresas especifiquem porquê estão coletando os dados dos seus consumidores, também que expliquem o que farão com esses dados com quem os compartilharam e por quais motivos foram isso. Isso gera um aumento do controle de dados e os clientes se sentem mais seguros.

Sendo assim, os clientes poderão tomar as melhores decisões sobre quem poderá ter acesso às suas informações e dados pessoais concedidos à empresa, tendo também conhecimento e ciência de como uma empresa é responsabilizada e estará comprometida a usar esses dados.

Diante de tantos casos de roubo e fraude de dados, além de vazamentos de informações pessoais, essa lei garante aos clientes e consumidores uma maior segurança não somente dos seus dados, mas também dos seus direitos, conforme estabelecido pelo código do consumidor.

Visto que as empresas passam a ser responsáveis por todas as informações dos clientes e por como estas são usadas, a preocupação com a segurança tem um aumento significativo.

Por isso, os sistemas precisam ser adequados. Essas questões relacionadas à proteção dos dados dos consumidores deverão ser colocadas nas atividades de coleta, processamento e análise de informações concedidas por eles à empresa.

Essa medida legislativa garantirá aos consumidores maior segurança e confiança nas empresas com as quais eles compartilham seus dados e informações pessoais. Eles precisarão ficar atentos  às políticas de privacidade, estabelecidas pela empresa a qual irão dividir seus dados. A sensação de confiança e segurança fortaleceram os vínculos empresariais entre empresas e consumidores.

O impacto da LGPD nas empresas

Para as empresas, serão necessárias novas medidas de controle de dados e comunicação. O aumento do controle de dados exige que toda a base de dados já existente seja examinada, passando por umopt-in, com termos e condições bem claras explicando como e por que essas informações estão sendo coletadas.

Também é exigido por lei que sejam realizados processos de opt-out em sua base de dados. Por isso é necessário que se haja um controle de dados bem planejado, para que seja eliminado da sua base clientes que não querem mais ser contatados ou impactados pelo seu canal de comunicação.

Nesse período de adaptação à lei, inicialmente os consumidores deverão receber um grande volume de mensagens ou solicitações de opt-in nas bases de dados em que eles já estejam cadastrados. Além disso, será necessário o pedido de autorização para implementação de cookies e para o rastreio de comportamento dos clientes em seus e-commerces.

Por isso, são necessários ajustes na estrutura de TI e na forma de tratamento e classificação dos dados concedidos pelos consumidores a estas empresas e seus respectivos sites.

Há um cuidado muito importante que deve ser levado em conta mediante esta lei.  Os consumidores que decidem que seus dados não devem ser usados para uma análise comportamental, não poderão ser monitorados pela empresa. 

A gestão de dados deverá ser capaz de identificar quem são os clientes que optam por isso, para que não usem suas informações. Caso o faça, estarão sob pena de descumprir a lei, incorrendo em multas que podem chegar a até 2% do seu faturamento.

Medidas necessárias mediante a LGPD

Para se adequar a nova gestão de dados exigida pela LGPD, as empresas precisarão adotar novas medidas. Dentre elas, estão novas medidas técnicas e administrativas que garantam a segurança dos dados dos consumidores para proteção de suas informações pessoais.

Também será necessária a atualização dos seus sistemas de controle de informações e de dados a fim de evitar falhas de segurança que resultem no mau uso de dados dos clientes ou possíveis vazamentos.

As empresas também devem estabelecer uma cultura protetiva e responsável do uso de dados e informações pessoais, que sejam adotados e prezados por todas as pessoas da empresa.  Essa medida responsabiliza a empresa e os funcionários a usarem os dados de seus clientes garantindo maior segurança para estes.

Em casos de vazamentos de informações pessoais, será necessário usar planos de ação e proteção específicos. Isso porque, em casos assim, será necessário informar às autoridades e aos clientes, a fim de impedir que novos casos ocorram.

Com a Lei Geral de Proteção de Dados, a experiência entre o consumidor e as empresas muda significativamente. Os clientes passam a ter maior consciência do valor de seus dados e informações pessoais e da boa gestão destes.

Já as empresas precisarão de novas medidas de comunicação com seus clientes para transmitir segurança e garantir a privacidade dos dados cedidos por eles, a fim de proteger os consumidores impedindo maiores transtornos. Em harmonia com o Código do Consumidor, a LGPD garante aos consumidores a segurança dos seus dados pessoais e o direito ao total controle das suas informações pessoais

O crime de extorsão e as instituições financeiras digitais

Em 25 de abril de 2016, o Banco Central do Brasil (BACEN) regulamentou a abertura e fechamento de conta bancária pela Internet, através da Resolução 4.480/2016.

Essa resolução estabelece os requisitos que as instituições financeiras devem adotar para abrir e encerrar contas por meio eletrônico, além de conceituar o que são, de fato, meios eletrônicos.

Caracterizou meios eletrônicos como os instrumentos e os canais remotos utilizados para comunicação e troca de informações, sem contato presencial, entre clientes e as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN (artigo 1º, inciso I, da Resolução 4.480/2016).

Dentre os requisitos elencados, um dos mais importantes é a obrigação da instituição financeira em adotar procedimentos e controles que permitam confirmar a identidade do proponente, como, por exemplo, a necessidade do envio de uma selfie ou vídeo do correntista para aprovação da titularidade.

Sabe-se que todas as instituições bancárias se adaptaram para o modelo virtual, onde todas quase todas as movimentações podem ser realizadas sem a necessidade de ir a uma agência. Contudo, surgiram instituições puramente virtuais.

Em um primeiro momento questiona-se: é de fato seguro realizar a abertura de conta com envio de documentos pessoais pela Internet?

Pois bem, as instituições exigem uma selfie do correntista para validar com o documento de identificação pessoal que será apresentado, bem como uma assinatura digital igual ao documento pessoal ora enviado. Os dados remetidos são criptografados, garantindo a sua segurança na transmissão.

Também, se o correntista possuir um dispositivo com biometria, o acesso se dará por ele, sem a necessidade da digitação de senha, além de que existe o envio de uma chave de segurança (token) para conclusão das transações.

Contudo, deve o correntista atentar-se através de qual meio eletrônico estará realizando essa operação, não sendo recomendável utilizar equipamento de terceiro ou de utilização pública, pois os dados pessoais do titular estarão inseridos nele.

Portanto, a abertura de conta digital e suas movimentações virtuais trazem ao correntista a segurança esperada, inclusive pelo fato de que as instituições financeiras digitais, assim como as convencionais, estão sujeitas às regras do Banco Central para prevenção à fraude, e são responsáveis quando de sua ocorrência, com base na súmula 479 do STJ.

Mas infelizmente a violência no país é relativamente alta, inclusive no que tange aos crimes com o intuito de obtenção de vantagem econômica, como o caso da extorsão. Esse crime possui como característica principal o fato de que o agente coage a vítima a fazer, não fazer, ou tolerar que se faça algo mediante o emprego de violência ou grave ameaça.

Em paralelo com a existência das instituições bancária puramente digitais, não se discute aqui a segurança dos aplicativos e dos mecanismos antifraude as quais a mesma apresenta, e sim a dificuldade existente hoje de se afirmar se o acesso realizado se deu pelo correntista de forma legal ou se por conta da coação do agente criminoso.

Isso porque as instituições financeiras seguem o parâmetro de que se houve a digitação da senha e/ou biometria, ambos com a confirmação do token, tais operações são válidas, motivo pelo qual não são objetos de contestação. Assim, o correntista, em tese, além de ser vítima de um crime, acaba também por obter um prejuízo financeiro.

Dessa forma, em que pese as instituições financeiras digitais estarem sujeitas às normas do BACEN e da legislação vigente, será que também estão contando com este risco oriundo de utilização do aplicativo por criminosos? Qual a saída então?

Por óbvio, o primeiro passo a ser tomado pela vítima é a realização do boletim de ocorrência para que a autoridade policial inicie a apuração do delito. Em segundo lugar, deve-se, sim, pleitear a contestação por desconhecimento da transação e, em caso de negativa de estorno por parte da financeira, não existirá outra medida senão o ingresso de uma demanda judicial.

É de extrema importância a escolha de um advogado que esteja inteiramente envolvido neste segmento, pois se trata de uma ação delicada a qual exige uma explicação detalhada para demonstrar ao juiz que de fato existe a responsabilidade da financeira em indenizar a vítima.

Ressalta-se que não são todas as instituições financeiras digitais que negam o estorno ao cliente em caso de utilização do aplicativo por coação de criminosos. Contudo, ainda existem aquelas que somente focam na regra de que houve utilização da senha pessoal e/ou biometria.

Ao mesmo tempo que existe a preocupação das financeiras digitais de estarem cada dia mais por dentro de todas as inovações que a Internet proporciona, elas não podem esquecer que os criminosos também se adaptam a essas inovações.

Não se deve descartar os riscos apresentados e as brechas as quais são as portas de entrada para os criminosos, pois mesmo que esse modelo atraia inúmeros correntistas por dia, diante da facilidade e da praticidade que propicia, ainda sim é objeto de discussão sob a ótica do risco criminal que apresenta, e qual a sua melhor solução.

O que é o Mercado Forex?

         É um mercado de negociação de divisas que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, e que apresenta diversas vantagens para você como trader. Conheça algumas dessas vantagens.

Como funciona o Forex?

          O mercado FOREX, é um mercado bastante peculiar, com uma série de características próprias, que o tornam excelente escolha para quem sabe aproveitar as vantagens que ele oferece. Entre elas, podemos falar de:

  • Altíssima liquidez.
  • Escala gigantesca.
  • Possibilidades únicas de alavancagem.

            No FOREX, você negocia as moedas em pares, isto é, envolve sempre a compra de uma e a venda de outra, por exemplo: os pares dólar/yene, euro/dólar, dólar/real etc. Assim, o que você está realmente negociando no FOREX é a taxa de câmbio entre duas moedas, o valor relativo de uma para outra e sua variação.

            Como a variação na cotação relativa de uma moeda tende a ser muito pequena no curto prazo, especialmente em se tratando de day trade, onde as variações muitas vezes se resumem à quarta casa decimal, o FOREX tende a ser um mercado fortemente alavancado. Operar na margem é o que lhe permite ter grandes ganhos com esse mercado.

            O padrão para as corretoras que trabalham com o FOREX é oferecer uma margem de 1:100, entretanto, é possível chegar, em muitos casos, a uma alavancagem de até 1:500, o que talvez seja o maior nível de alavancagem de qualquer mercado global. Isso te possibilitaria operar uma posição de 500 mil dólares – no par dólar/real, por exemplo – com apenas 1 mil dólares de margem, o que significaria que uma pequena variação positiva na moeda de, digamos, uns 0.2%, já significaria um lucro proporcional para você de 100%. Desnecessário dizer que um pequeno movimento contrário também geraria um efeito exponencialmente mais devastador de perdas, haja vista que a alavancagem é uma faca de dois gumes, sendo indispensável que o trader construa grande experiência nesse mercado, caso deseje operar em nível tão alavancado.

            Outro ponto excelente do FOREX é que ele é um mercado que não para em dia nenhum, estando aberto todas as horas e dias do ano. Não há nesse mercado, como há na Bolsa brasileira, um ente centralizador que intermedeie todas as operações realizadas. Na verdade, os intermediários vão mudando ao longo dos fusos horários de diversos bancos ao redor do mundo, de modo que o mercado esteja sempre aberto para qualquer trader, em qualquer parte do globo. Esse fato, associado ao volume de negociação do FOREX – passando de 5 trilhões de dólares negociados DIARIAMENTE – torna esse mercado extremamente líquido (o mais líquido do planeta).

            Falamos muito de Tape Reading e da importância de aprender a ler os movimentos dos grandes players, pois são eles que efetivamente movem o mercado. Em nenhum outro mercado o conceito de grandes players se faz tão presente quanto no FOREX. Afinal, são bancos centrais, governos e instituições financeiras multibilionárias que operam diariamente nesse mercado por um imperativo de necessidade, já que grande parte de suas operações estão atreladas, de uma forma ou de outra, ao câmbio de determinada moeda. Isso corrobora ainda mais para a alta liquidez do mercado, uma vez que, sendo um trader pessoa física, você dificilmente terá dificuldade para sair de uma posição, ainda que opere um lote um pouco maior.

            Contudo, o Tape Reading nesse mercado assume algumas peculiaridades que precisam ser trabalhadas, pois a ausência de um ente centralizador de todas as operações torna impossível a leitura do fluxo de ordens nos mesmos moldes da Bovespa.

Devo operar FOREX?

           É natural que você fique entusiasmado e queira operar FOREX imediatamente. Entretanto, é bom ter um pouco mais de calma, por conta de alguns fatores.

            Primeiro: o próprio risco do mercado é mais elevado do que aquele que a maioria dos traders está acostumado. Trata-se de um mercado de proporções gigantescas, extremamente dinâmico e que não para nunca. Entrar de cabeça nesse cenário sem uma prévia análise, pode provocar sérios prejuízos, mesmo para quem é mais experiente.

            O segundo ponto é mais um alerta: como o FOREX apresenta oportunidades de ganhos elevados, é comum surgirem no mercado pessoas e falsas corretoras buscando se aproveitar da ganância exacerbada de alguns, com promessas totalmente distantes da realidade. É necessário lembrar que o FOREX ainda não foi regulamentado pela CVM no Brasil, o que significa que quando você abre conta em uma corretora de FOREX, não tem mesma a proteção que teria em uma corretora do mercado brasileiro. Portanto, se você deseja começar a operar FOREX, recomendamos que abra conta em uma corretora de um país no qual esse mercado seja regulamentado. A Inglaterra é um bom exemplo nesse sentido, visto que Londres é o principal mercado mundial do FOREX, sediando dos bancos que ali atuam diariamente.

LinkedIn Sales Navigator: entenda como funciona

O LinkedIn que pode ser considerada um rede social, foi lançada em 2003 com o intuito de ligar profissionais e empresas. A partir do ano de 2012, a plataforma passou a figurar entre as redes sociais mais utilizadas pelos internautas e, pensando em conformidade com o que o mercado precisava, passou a oferecer um leque de serviços.

O LinkedIn Sales Navigator surgiu a partir da observação da mudança da conduta do consumidor moderno e seus novos vicio de consumo, bem como em razão da crescente explosão mobile.

Nesse post, vamos te mostrar como funciona o LinkedIn Sales Navigator e quais os maiores benefícios da ferramenta. Confira!

Você sabe o que é o LinkedIn Sales Navigator?

Por ser o LinkedIn uma rede social voltada para o mundo corporativo, o Sales Navigator foi desenvolvido com o propósito de criar, estreitar e aprofundar o relacionamento com o cliente, além de prospectar novos. A ferramenta é especialmente voltada ao B2B (Business to Business). e tem o objetivo de criar o relacionamento, conquistar e converter vendas.

Como a ferramenta funciona?

O LinkedIn disponibiliza uma demonstração do Sales Navigator na Conta Premium. Funciona como um menu degustação, em que você experimenta o produto e, se gostar, paga pela assinatura para continuar obtendo os benefícios e funcionalidades da ferramenta.

Após fazer a inscrição, ao escolher utilizar o Sales Navigator (dentro da conta Premium), é possível selecionar a versão Profissional ou Pró. A diferença é que a última é mais cara e oferece maior quantidade de InMails, notificações adicionais e a possibilidade de visualizar o nome completo dos usuários.

Quais os recursos oferecidos pelo LinkedIn Sales Navigator?

Pesquisa avançada de Lead Builder

É com este recurso que começa a prospecção de clientes. No menu de navegação você obtém todas as opções de filtro/busca inteligente, como palavras-chave, empresa atual, cargo, entre outros parâmetros indispensáveis para refinar a sua busca e extrair resultados realmente relevantes.

Otimização do recurso “quem viu o seu perfil”

O Sales Navigator permite visualizar o perfil dos usuários que se interessaram pelo seu perfil nos últimos 90 dias.

Recomendações de potenciais clientes e potenciais clientes salvos

Este recurso permite descobrir pessoas e armazená-las para trabalhar uma ação posterior.

Mensagens de InMail

Esta ferramenta possibilita o envio de mensagens (inbox) para potenciais clientes, mesmo que estes não sejam uma conexão.

Pesquisa de perfis ilimitada

Opa! Esse recurso vale ouro. Mas só vale até conexões de 3° grau.

Informações de vendas em tempo real

Através do Sales Navigator, é possível receber um panorama de vendas e potenciais clientes.

O que fazer após configurar os recursos e filtros?

Agora é hora de arregaçar as mangas e usar os recursos inteligentes oferecidos pelo LinkedIn Sales Navigator.

Observe os updates dos seus clientes em prospecção. Dê atenção especial às publicações na Company Page, pois é a empresa que está falando com o mercado (se o seu cliente em potencial for empresa, claro).

Analise também o conteúdo que foi publicado, compartilhado ou atualizado, como: notícias, dicas no segmento, novidades no mercado e etc. É importante estar antenado com o que é do interesse do seu cliente em potencial.

Feito isso, após a impressão inicial sobre esse público-alvo, o próximo passo é a conexão. Você pode fazer o contato através do InMail ou através da rede de relacionamentos, em que você solicita que um contato lhe apresente a outro através da ferramenta. Um vendedor, por exemplo, obtém muito mais sucesso fazendo contato com o cliente através de uma rede social do que fazendo uma ligação para ele.

Nas redes sociais, as chances de conseguir atrair a atenção do cliente aumentam consideravelmente. Isso significa um grande pontapé para o negócio B2B: é o novo consumidor educando a indústria. Observar e ouvir (realmente) o que este novo consumidor deseja /espera, é o caminho para conquistá-lo e um passo importante para fidelizá-lo.

Lembre-se: o InMail é uma porta de entrada (ou saída) para o seu negócio. Portanto, procure realmente conhecer o que a empresa ou público-alvo faz/deseja/gosta/procura/pratica, para não desperdiçar essa chance valiosa, que pode ser única!

Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário que responderemos em breve. Agora, se você já trabalha com o LinkedIn Sales Navigator, conte pra nós sobre a sua experiência. Participe!

Você sabia que também pode vender pelo LinkedIn Sales Navigator?

Agora que você já conhece mais sobre a ferramenta e a possibilidade de integrá-la em suas estratégias de Marketing digital, utilize o lead scoring e filtros no excel ou CRM para identificar os candidatos a clientes mais qualificados.

Depois, repasse esses contatos para o time de vendas, aumentando suas chances de fechar negócios mais lucrativos e com mais produtividade.

E sempre peça feedback sobre a qualidade dos leads para que possam ser otimizados.

Não perca tempo com retrabalho

O Sales Navigator permite que você salve os termos de sua pesquisa para que você tenha um controle maior sobre seu processo.

Você pode salvar essas informações tanto do perfil de leads quanto do de contas.

Essa funcionalidade pode ser útil também no caso de novas buscas em que você pode excluir o que já foi salvo, conectado e visualizado.

Prospecção inteligente

Recomendações e prospecções inteligente que se baseiam no histórico de preferências e perfis de clientes potenciais que foram salvos.

Integração com o Salesforce

Sua ferramenta de prospecção de vendas e seu CRM agora estão conectados. Seus contatos podem ser importados do CRM da Salesforce para o Sales Navigator.

Existe uma sincronização diária de dados que permite a atualização das atividades dos leads que se encaixam nos perfis da sua rede.

Pesquisa avançada com o Lead Builder

Lead Builder é uma funcionalidade em que a prospecção vai funcionar na prática.

Ela oferece a possibilidade de segmentar sua busca utilizando filtros específicos que direcionam o seu processo.

Páginas de leads x Páginas de contas

O Sales Navigator divide os perfis em leads, que são as páginas de pessoas inscritas no LinkedIn, e contas, que são as páginas das empresas no LinkedIn.

Mas qual a diferença?

A busca por leads oferece mais opções de filtros, possibilitando uma prospecção mais específica. A pesquisa por contas inclui menos alternativas de filtros, mas isso não a deixa menos eficiente, tudo depende do seu processo.

O chargeback nas compras feitas nas maquinas de cartão de crédito, o risco de fraudes é das operadoras

Chargeback é o procedimento em que as administradoras de maquinas de cartões de crédito realizam quando uma compra é contestada pelo titular, ou quando há suspeita ou irregular pela própria operadora de cartão de crédito. É o que acontece nas compras feitas com dados roubados e cartões clonados, quando a transação é cancelada antes que os valores sejam pagos aos estabelecimentos.

chargeback virou um dos principais fantasmas do e-commerce brasileiro. Contratualmente, o ônus financeiro é assumido pelo lojista, que deixa de receber os valores das compras canceladas, mesmo que a mercadoria ou serviço tenham sido entregues. É o que estabelece os contratos disponibilizados pelas entidades credenciadoras, em que os riscos são completamente revertido ao estabelecimento.

Contudo, esta responsabilidade pode ser “devolvida” às operadoras e às instituições financeiras judicialmente. Atualmente, com efeito, os tribunais brasileiros têm se mostrado cada vez mais solidários aos lojistas, considerando que o ônus financeiro das operações canceladas deve ser absorvido pelas administradoras de cartões e entidades credenciadoras, e não pelos estabelecimentos de venda.

São casos que têm se sido cada vez mais freqüentes no Judiciário brasileiro. Isso porque as atividades de concessão de crédito (emissão de cartões) e de processamento de pagamentos remotos (entidades credenciadoras e meios de pagamento) são atividades de risco, conforme o artigo 927, parágrafo único, do Código Civil. Diante disso, os riscos envolvidos nestas operações – tais como fraudes, roubos e clonagens de cartões – devem ser assumidos pela empresa que opera e autoriza as transações, e não pelos lojistas.

Sendo assim, se o contrato padrão da operadora atribui ao lojista a responsabilidade por uma compra cancelada – o prejuízo -, é possível contestar e considerar esta cláusula nula no Judiciário e obter o pagamento dos valores retidos.

No processo número 0029777-07.2012.8.26.0003,  julgado em agosto do ano 2014, o Desembargador manteve a condenação imposta à Redecard S.A., ao concluir o seguinte: “É importante lembrar que a responsabilidade da ré (operadora da maquina de cartão de crédito) decorre do risco do negócio e, portanto, possui natureza objetiva, ou seja, sua responsabilidade independe de culpa. Assim, autorizado o pagamento pela requerida, a lojista poderá realizar a venda, sem que à ele incorram futuros prejuízos por desídia da primeira. Se posteriormente o dono do cartão questiona o lançamento que foi feito em sua fatura e a impugnação é aceita, quem arca com o prejuízo é a requerida, e não o vendedor. (…) Ao vender o sistema de vendas ‘on line’, a Redecard também negociou a segurança e as garantias do seu produto.”

Em um outro caso, também do tribunal paulista, a conclusão foi análoga: “Ao conceder ao lojista a autorização para que a venda se efetive, a administradora assume o risco inerente à sua atividade empresarial, que é, justamente, a de prestação desse tipo de serviço oferecido aos estabelecimentos comerciais, para que possam expandir seus negócios” (Apelação 0205112-11.2010.8.26.0100, julgada em 20/10/2013).

Em um outro Processo de número 0003875-13.2011.8.26.0577, julgado em janeiro de 2014 – a Cielo S.A. foi condenada a restituir quantia superior a R$ 150 mil, referentes a transações que não foram pagas ao estabelecimento. “Se o lucro da Cielo vem justamente dos pagamentos efetuados através de cartões de crédito, não resta dúvida que é dela a responsabilidade pela segurança do sistema.” (TJ-SP, Apelação 0028719-32.2013.8.26.0100, julgada em 02/06/2014).   

Julgamentos como os exemplificados já são maioria na corte paulista, estado de origem das principais administradoras e operadoras de pagamentos. São inúmeras as ações ajuizadas contra a Cielo S.A. e a Redecard S.A. que foram julgadas de maneira favorável aos lojistas (processos 0210780-94.2009.8.26.0100, 0213287-91.2010.8.26.0100, 0029777-07.2012.8.26.0003, 9101934-33.2009.8.26.0000, 0193188-71.2008.8.26.0100, apenas para citar alguns exemplos).

Estas decisões encontram fundamento também nos princípios contratuais da boa-fé, equidade e lealdade, tendo em vista que a atribuição do risco exclusivamente à parte economicamente mais vulnerável – que não tem o poder de discutir e alterar as cláusulas – fere o equilíbrio do contrato.

Mas há casso em que o julgamento pode ser desfavorável ao lojista. Isso pode acontecer quando a operadora de pagamento demonstrar que o lojista foi negligente com as precauções de segurança recomendadas (TJ-SP, 4002064-28.2013.8.26.0011, julgado em 26/11/2014).

Porém, uma decisão favorável ao lojista, quando fundada nas peculiaridades do caso concreto, dificilmente poderá ser revertida no Superior Tribunal de Justiça, que não admite o reexame de fatos em situações como estas (AgRg no AREsp 63.715/DF, julgado em 18/06/2013; AgRg no AREsp 328.043/GO, julgado em 27/08/2013). Com isso, as decisões proferidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, bem como de como de outros Tribunais estaduais, tendem a ser tornar definitivas.

A responsabilidade das operadoras de pagamentos e das administradoras de cartões de crédito, logo, pode e deve ser refutada judicialmente pelos lojistas, exigindo-se o pagamento das transações canceladas. A tendência é que casos como os descritos acima sejam cada vez mais frequentes nos Tribunais brasileiros, o que pode corrigir o desequilíbrio econômico hoje existente nos contratos de adesão impostos aos estabelecimentos pelas instituições financeiras e entidades credenciadoras.

Empresa de máquina de cartão de crédito condenada a indenizar comerciante

A justiça condenou uma empresa de pagamentos eletrônicos, a repassar os valores  recebidos pelo autor retido indevidamente, além do pagamento de R$ 8.000,00 de danos morais em virtude de atrasos constantes nos repasses de vendas realizadas pelo autor.

Foi alegado pelo autor que adquiriu o serviço de pagamento eletrônico ofertado pela empresa ré, o qual consistia no aluguel da máquina de cartão de credito e debito, onde a empresa descontava uma porcentagem de cada pagamento recebido pelo autor, repassando o restante no prazo de um dia útil para compras feita a débito e 31 dias para compras feita a crédito.

Acontece que, o autor relatou que os atrasos nos repasses passaram a ser constantes e que, ao procurar o seu banco e a empresa ré, foi informado pela empresa de pagamentos que o problema estava no banco, o qual, por sua vez, dizia que a culpa era da empresa de pagamento eletrônico, um velho jogo de empurra.

Vale ressaltar, que o autor tentou resolver a situação de forma amigável, não conseguiu e procurou a Justiça. “Os bancos nos cobraram taxas de administração altíssimas, a contraprestação dos serviços é de péssima qualidade e ainda fazem isso com o cliente”, concluiu.

Sendo assim, não restou alternativa senão cancelar a prestação de serviço, contudo ainda assim ficaram pendentes duas operações nos valores de R$ 137,42 e R$ 8,31.

O juiz do caso, em análise, observou que o autor demonstrou que realizou as mencionadas vendas, no entanto os valores não foram creditados na conta-corrente do autor, sem qualquer justificativa.

Foi também julgado procedente o pedido de danos morais, pois, conforme explica, “não bastasse as complicações financeiras decorrentes da ausência de repasse, até o cancelamento do contrato entre as partes, inúmeras foram as tentativas de solucionar os repasses não realizados ou efetuados a destempo pela ré”.

Outro ponto levado em consideração é o fato do autor ser “microempreendedor de pequeno porte, sendo que o retardo e a ausência de repasse de valores geram grandes dificuldades às suas atividades”. E, por fim, porque “deve a indenização atuar como sanção para a ré, como fator de desestímulo, a fim de que não volte a praticar atos lesivos à personalidade de outros clientes”, completou.

Não é raro as empresas de máquina de cartão de crédito serem processadas por falta de repasse nos valores aos empresários, um outro pedido comum feito neste tipo de ação,  são os lucros cessantes (são prejuízos causados pela interrupção de qualquer das atividades de uma empresa ou de um profissional liberal, no qual o objeto de suas atividades é o lucro), contudo para este pedido ser feito é essencial demonstrar ao juiz por prova documental o que deixou de ganhar pela má prestação do serviço da empresa de cartão de crédito.

Seguro viagem

O seguro viagem internacional , ou seguro saúde , é um seguro parecido a todos os outros, oferecido por diversas empresas, com os mais variados tipos de cobertura e preços, porém com foco em viagens pelo mundo.

Os seguros de viagens, são contratados por quantidade de dias, ou seja, dias em que durar a viagem. Mas também podem ser  contratados por ano.

Existem também, seguros que englobam determinados grupos de viajantes. Por exemplo, há seguros mais voltados para idosos, crianças ou adultos, ou com distinção entre viagens tranquilas (turismo padrão), mochilas, ou viagens que incluam esportes de aventura. Cada tipo possui coberturas mais características para os casos e preços diferentes. No momento em que são acionados podem ser de pagamento direto por parte da empresa ou reembolsável (você paga e recebe o dinheiro de volta posteriormente), esse último é o mais comum – depende se é um seguro de viagem ou uma assistência de viagem, como veremos a seguir.

Diferença entre seguro de viagem e assistência de viagem

As empresas não tem o habito de diferenciar o seguro viagem da assistência de viagem, mas tratam-se de serviços que possuem diferenças, e é preciso se atentar. Basicamente, a diferença é, se as despesas serão pagas pela seguradora ou pelo segurado, no momento do sinistro.

Assistência de viagem – O segurado precisará ligar para a seguradora antes do atendimento médico, e, ela, a seguradora indicará um hospital para atendimento e arcará com todas as despesas médicas, diretamente (respeitando os limites da cobertura). Esse é menos burocrático e o segurado não precisa desembolsar nenhuma valor, porém, não tem liberdade para escolher o hospital (salvo em situações emergenciais).

Seguro viagem – A pessoa paga todas as despesas médicas e depois recebe o reembolso, de acordo com a cobertura contratada. Esse é mais burocrático, contudo a vantagem é o segurado poder escolher o hospital onde será atendido (a).

O mais comum são empresas que vendem seguro viagem, mas existem as que vendem os dois serviços juntos.

Como funciona o seguro viagem?

O seguro de viagem funciona como um plano de saúde temporário e também uma garantia de indenização para várias situações e acidentes. Ele apenas terá válidade pelos dias da contratação e dentro das normas especificadas em cada contrato. Normalmente é feito para destinos internacionais, onde os planos de saúde brasileiros que usamos no dia a dia não tem validade.

O seguro viagem internacional me protege de que?

Geralmente, os seguros oferecem a cobertura para problemas de saúde durante a viagem, consultas médicas, exames, e pagamento de medicamentos (dependendo da seguradora e tipo de seguro). Essa cobertura, em um seguro viagem bom, significa que você terá seu problema resolvido da melhor forma possível e a seguradora pagará os maiores gastos, deixando para você gastos menores, que são reembolsados posteriormente. Mas, não é só isso.

O seguro viagem também engloba outros problemas que podem ocorrer durante uma viagem internacional, como roubos de item, equipamentos, e documentos, extravios de bagagem, cancelamentos e mudanças de reservas e voos, assistência jurídica, e outras emergências.

Portanto, apesar de ser frequentemente chamado “seguro de saúde” ou “seguro saúde”, sua cobertura vai muito além disso, atendendo a três tipos de problemas:

  • Médico – Despesas médicas;
  • Propriedade – Bagagem, mochila e equipamentos;
  • Viagem – Traslados, pernoites, passagens, etc.

São situações que causam muito transtorno, estragam a viagem, e os custos podem ser muito elevados, quando acontece algo, principalmente em países mais caros. Momentos que, ainda podem ser piores, por está sozinho (a) e com pouco domínio do idioma. Esses pontos fazem as pessoas considerar seriamente a contratação de um seguro viagem.

 

Quanto custa um seguro de viagem?

Pasmem! Custará bem menos do que o valor de apenas uma consulta em muitos países do mundo. Não fazer é uma economia boba e que pode gerar grandes problemas para o viajante.

Tratado de Schenguen e países onde o seguro viagem é obrigatório

Alguns países só permitem a entrada de pessoas que possuem um seguro viagem obrigatório. Casos de Cuba, e dos países europeus que fazem parte do Tratado Schenguen, por exemplo. Ou para vistos de estudantes e trabalhos, como na Nova Zelândia e Austrália (essa, exigindo o seguro saúde Overseas Students Health Cover (OSHC)).

 

O que está incluso no seguro viagem internacional?

Alguns seguros são muito baratos, mas por que não incluem coberturas muito básicas, ou você terá que arcar com muito custos extras, caso tenha de acioná-lo. Não caiu nessa cilada.

Lista com o que você deve ser incluído no seguro viagem internacional para viajar tranquilo (adicione todos, ou a maioria, de acordo com o tipo da sua viagem):

✓ Atendimento médico em caso de acidente ou enfermidade (prefira os que possuem cobertura de, pelo menosUS$ 50-80 mil, de acordo com o país, ou €$ 30 mil, para países da Europa);

✓ Internação. Algo que não é oferecido por todos os planos, mas que é bom incluir. Caso contrário você arcará com despesas de diárias de quartos, que costumam ser caras;

✓ Hospedagem pós internação;

✓ Assistência farmaceutica;

✓ Assistência odontológica para urgências;

✓ Assistência psicológica;

✓ Assistência jurídica;

✓ Cobertura para esportes radicais. Se você for fazer esportes outdoor (rafting, voo livre,

esportes de velocidade, etc), considere incluir;

✓ Cobertura contra roubos (quaisquer itens, mesmo roupas), perdas, danos, e extravio de bagagem;
✓ Cobertura contra cancelamentos, interrupções de viagens, e afins (itens que reembolsam perdas com reservas de hospedagens, por exemplo);

✓ Sequestros;
✓ Seguro para equipamentos eletrônicos (caso tenha equipamentos muito caros);
✓ Traslado para atendimento médico local, incluindo resgates de helicóptero (quando necessário);
✓ Passagem aérea de retorno para emergências (conflitos civis, problemas políticos, desastres naturais, problemas com sua família, continuação de tratamento, etc);
✓ Atenção 24h (sim, há seguros que não oferecem isso, algo básico). Sempre pergunte como é contato para acionar o seguro e se há um telefone local em seu destino de viagem;
✓ Repatriação funerária. Pensar nessa hipótese, é ruim, eu sei, mas pode acontecer, e facilitará muito a vida das pessoas queridas que ficarão.

Atente-se ao que seu seguro oferece, para não ter problemas.

O que não está incluso em um seguro de viagem

O seguro viagem cobre apenas emergências. Não espere poder realizar consultas médicas comuns, exames de rotina, ou tratamento de doenças pré-existentes.

Se for praticar esportes de aventura (voo livre, escalada, surfe, rapel, rafting, esportes de velocidade, trekking e travessias, etc), informe sua seguradora na hora de contratar, pois, caso contrário, não haverá cobertura.

Outro detalhe é que, geralmente, os seguros viagem não cobrem acidentes em países de risco, ou seja, lugares considerados muito perigosos, que passam por algum conflito civil ou guerra, desastres naturais, epidemias, etc, antes da sua viagem.

Problemas provenientes do uso de drogas (lícitas ou ilícitas), nacionais ou estrangeiras, não serão assistidos pelo seguro.

Informe sempre seu destino de viagem e pergunte sobre a cobertura. Também informe se sua viagem inclui esportes radicais.

Como escolher a minha seguradora de viagem?

Evite contratar seguros desconhecidos e com difícil atendimento para o usuário. Dê preferência para seguradoras grandes e conhecidas, assim você terá mais certeza de ter um atendimento eficiente no momento que precisar. O Melhores Destinos realizou uma pesquisa exclusiva com os leitores, na qual foram avaliados os melhores seguros de viagem tanto no caso de empresas seguradoras quanto de cartões de credito. Veja a nossa pesquisa sobre seguros de viagem e a opinião e relatos dos nossos leitores a respeito desses serviços.

 

Como saber se o meu cartão de crédito oferece o seguro viagem?

É muito importante ressaltar que vários cartões de crédito, especialmente os que têm status platinum ou superior, oferecem o seguro de viagem gratuitamente para os clientes. Há grandes diferenças entre os cartões no que diz respeito à validade do seguro. Muitos exigem que a compra da passagem (ao menos a taxa de embarque) seja efetuada com o próprio cartão. Em outros casos (mais raros), o seguro é automático, independente da compra da passagem. Há seguros de cartão de crédito que oferecem a cobertura mesmo dentro do Brasil, a partir de uma certa distância da residência do segurado.

Caso deseje utilizar o seguro do cartão de crédito, informe-se anteriormente sobre todos os direitos do segurado, qual o valor da cobertura, o tipo de seguro (se é seguro ou assistência) e os números de contato para atendimento. É importante olhar atentamente as cláusulas do contrato para não ter surpresas na viagem. Várias operadoras de cartão oferecem o contrato no site da empresa. Se não encontrar no site da sua operadora, entre em contato por telefone e solicite os detalhes por email.

Vale lembrar que os cartões de crédito muitas vezes oferecem outros tipos de serviços, como concierge, descontos em hospedagens e restaurantes, upgrades, acesso a salas vips de aeroportos e até seguro para veículos alugados. Quanto mais você conhecer o benefícios do seu cartão, melhor!

Poupança ou Fundo de Renda Fixa

É importante ter sempre algum dinheiro disponível para quando precisar. Muitas pessoas costumam manter certas quantias paradas na conta corrente com esta finalidade. Esse abito faz o dinheiro perder o seu poder de compra, devido aos efeitos da inflação, como também gera perdas de oportunidades de ganhos através de juros pagos por investimentos.

Alguns investimentos tem liquidez diária e podem ser utilizados para esta finalidade. A poupança e os fundos de renda fixa possuem liquidez imediata, ou seja, caso você precisar do dinheiro neste exato momento basta sacar do fundo ou da poupança para a sua conta corrente. Alguns bancos oferecem CDB e Compromissadas que também possuem liquidez imediata, mas neste artigo falaremos apenas dos fundos e da poupança.

Comparando rentabilidades:

Fundos (renda fixa e DI) e Poupança são investimentos de risco muito baixo que pagam juros pós-fixados. Isso significa que é impossível saber qual será sua rentabilidade no futuro. Só podemos olhar a rentabilidade passada e a rentabilidade presente.

Poupança:

O Banco Central divulga a rentabilidade da poupança através do endereço http://www4.bcb.gov.br/pec/poupanca/poupanca.asp. Veja um foto da tabela que mostra como vocês devem ler os dados.

A linha verde acima mostra que se você tivesse feito um investimento na poupança no dia 05/05/2016 você receberia no dia 05/06/2016 (um mês depois) uma remuneração básica (que é a TR) de 0,1647% e uma remuneração adicional de 0,50% totalizando 0,6665%. Se você tivesse R$ 10.000,00 receberia R$ 16,57 de remuneração básica que equivale a 0,1657% de 1000 totalizando R$ 10.016,57. Sobre esse valor você receberia R$ 50,08 que representa 0,5% de R$ 10.016,57 totalizando R$ 10.066,65. Se você dividir esses R$ 66,65 de juros recebidos por 10.000 vai descobrir que sua rentabilidade foi de 0,6665% exatamente como mostra a coluna de “Remuneração Total” da tabela acima. A remuneração básica varia todos os dias e a remuneração adicional sempre é de 0,50%, sendo que essa regra só vale quando a Taxa Selic está acima de 8,5% ao ano. Saiba como funciona as regras de remuneração da poupança clicando aqui.

Pode ser útil saber qual foi a rentabilidade da poupança do último mês, dos últimos 12 meses, do ano passado ou do ano corrente. Você pode usar estes dados para comparar com o desempenho de outros investimentos.

Para exemplificar fiz uma simulação para descobrir qual foi a rentabilidade da poupança entre o dia 01/01/2015 e 31/12/2015 e o resultado indicou 8,07% em 2015. Veja:

Fundo de Investimento:

A poupança é um investimento padronizado. A rentabilidade da poupança do Banco A será sempre igual a rentabilidade da poupança no Banco B. Isso não acontece com os fundos. Existem milhares de fundos de investimento no Brasil. Cada banco possui dezenas de fundos diferentes sendo que cada fundo possui seus gestores, suas regras e estratégias de investimento. Isso significa que cada fundo tem um desempenho diferente do outro.

É comum os bancos criarem vários fundos e renda fixa e vários fundos DI tendo como única diferença o investimento inicial mínimo exigido para que você participe do fundo e a taxa de administração. Você vai perceber que quem tem pouco dinheiro para investir pagará taxa administrativa maior e consequentemente a rentabilidade do fundo será menor. Para saber a rentabilidade atual e passada dos fundos você pode consultar o site dos próprios bancos ou sites que possuem pesquisas de fundos.

Quando você encontra um fundo com uma quantidade enorme de patrimônio isso não significa que estamos diante de um bom fundo. Na maioria das vezes significa que é um fundo que exige um investimento mínimo inicial pequeno. As pessoas começam investindo por este fundo e depois se esquecem de migrar para fundos que só aceitam investimentos mínimos maiores, mas que ao mesmo tempo cobram uma taxa de administração menor. É interessante que você migre para fundos que oferecem taxas administrativas menores e rentabilidades maiores a medida que acumula recursos suficientes para ser aceito naquele fundo, ou seja, quando consegue acumular o valor mínimo exigido para fazer o investimento inicial no fundo.

Você verá que o gestor deste fundo irá investir o seu dinheiro em títulos públicos e títulos privados que podem ser prefixados ou pós-fixados. Se fosse um fundo DI, provavelmente o investimento seria feito apenas em títulos pós-fixados, normalmente títulos Tesouro Selic do governo.

Todo fundo precisa fornecer diversas informações sobre o que eles pretendem fazer com seu dinheiro, o que estão fazendo e quais são os resultados até o momento. Estes dados podem ser consultados na internet.

Outra coisa importante é observar que existe diferença na alíquota do imposto entre Fundo de Renda Fixa que montam carteiras de Curto Prazo e Longo Prazo. Observe que na tabela de rentabilidade do Banco do Brasil temos duas tabelas na mesma página. A primeira são os fundos de carteira de curto prazo e a segunda são os fundos com carteira de longo prazo. O imposto de renda sobre os fundos que fazem investimento de longo prazo é diferente.

Comparações:

Existem sites que permitem observar a rentabilidade dos fundos e fazer comparações com outros fundos, comparações com CDI, Poupança, Inflação, etc. Um desses sites é http://www.xpi.com.br/investimentos/fundos-de-investimento/compare-os-fundos.aspx. Você só precisa saber o nome o fundo para fazer a busca. Quando encontrar clique no sinal de +. Existe uma coluna na lateral direita chamada “indexadores”. Lá no final dessa coluna existem diversos indexadores como CDI, Poupança, Inflação (IPCA), IPCA + 6% que seria a rentabilidade de um título Tesouro IPCA, dólar, etc. Basta clicar no sinal de + para adicionar esse indexador no gráfico que será gerado. Depois você só precisa selecionar o período de 12, 24, 36 meses ou uma data inicial e final. Veja um gráfico que eu criei comparando a rentabilidade do primeiro fundo que citamos neste artigo que foi o “BB Renda Fixa 500” com o CDI (taxa DI) e a Poupança nos últimos 12 meses.

É fácil observar no gráfico que o CDI (Taxa DI) supera o fundo e a poupança com folga. Existem investimentos pós-fixados em CDB, LCI e LCA que oferecem taxas próximas de 100% do CDI, principalmente através de bancos de porte menor. É muito importante observar que essa rentabilidade de 11,92% que aparece na coluna de “RETORNO” da tabela acima não considera a cobrança do imposto de renda sobre esse rendimento. 20% dessa rentabilidade de 11,92% ficaria com o governo em forma de imposto de renda. Se você tivesse investido R$ 10.000,00 seu ganho seria de R$ 1.192,90 em 12 meses. Ao descontar 20% deste valor (R$ 238,58) restariam R$ 953,42. Dessa forma a sua rentabilidade seria de mais ou menos 9,53% já sem os impostos. Mesmo assim o rendimento seria maior que a poupança.

Para finalizar esse artigo produzi um gráfico com o desempenho dos 3 fundos do Banco do Brasil que citei neste artigo comparando com o CDI e a poupança com dados dos últimos 36 meses.

Observe que agora o CDI é a linha vermelha. Nenhum dos três fundos consegue superar o CDI. Observe na coluna “AP. MIN” que os fundos que exigem uma aplicação mínima maior são os que apresentam melhor desempenho, pois já vimos que isto está relacionado com a taxa administrativa que é maior quando o investimento mínimo exigido é menor.

Também podemos ver uma coisa curiosa (ao mesmo tempo trágica). O fundo de pior desempenho que é o BB Renda Fixa LP 100 (linha verde) teve uma rentabilidade menor que a da poupança entre 2013 e o final de 2015. O resultado é pior do que o mostrado no gráfico já que ainda precisamos descontar o imposto de renda deste retorno.

O lado trágico é que esses fundos que exigem investimentos iniciais pequenos são os fundos onde as pessoas mais investem dinheiro. São eles que possuem o maior patrimônio líquido, que é a soma de tudo que as pessoas investiram neles. Isto acontece em todos os grandes bancos. Como as pessoas não prestam atenção em todos estes detalhes que destaquei neste artigo, elas acabam trocando seis por meia dúzia, ou seja, trocam um investimento ruim como a poupança por um investimento pior ainda que são fundos com baixa rentabilidade, que são os que possuem maior taxa administrativa.

Conclusão:

Se você tem investimentos em fundos de renda fixa e fundos DI, consulte a rentabilidade passada dos fundos onde você investe. Utilize sites como este que citei no artigo para fazer comparações. Exija do seu banco um documento chamado “Demonstrações de Desempenho” e o informativo mensal do seu fundo. Estes documentos mostram os resultados pelos quais você está pagando através da taxa administrativa que é descontada da sua rentabilidade. Normalmente eles possuem uma página na internet onde divulgam PDF´s com esses documentos.

Se você tem dinheiro na poupança para ter uma reserva com liquidez imediata, verifique quais são os fundos de investimento de renda fixa e DI que o seu banco oferece. Veja qual investimento inicial mínimo, qual taxa de administração é cobrada e qual o histórico de rentabilidade dos últimos anos. Compare com o desempenho que você teve na poupança.

Vimos que é possível encontrar fundos que rendem mais que a poupança. Estes fundos podem ser utilizados com vantagens diante da necessidade de dinheiro imediato. Normalmente uma parte da sua reserva para emergência precisa ficar em investimentos com liquidez imediata. Consulte se o seu banco oferece CDB ou Compromissadas com liquidez diária, chamada de D+0, e verifique se as taxas oferecidas são melhores que as taxas dos fundos.

Considere que nos fundos o governo recolhe o imposto de renda sobre o rendimento a cada 6 meses e no CDB ou nas Compromissadas isso só acontece no vencimento ou no resgate antecipado. Isso vai impactar na rentabilidade. No caso de investimentos como Tesouro Selic, a liquidez não é imediata. Se você vender um título Tesouro Selic hoje, o dinheiro só vai aparecer na conta da sua corretora 1 ou 2 dias depois e você ainda terá que fazer um TED (que é imediato dependendo do horário) para sua conta corrente ou um DOC (que vai demorar mais 1 dia para chegar).

É muito importante investir com consciência. O primeiro passo é investir em você.